Hoje é Natal para os torcedores palestrinos! É esse o sentimento que representa o dia 3 de Abril, para todo e qualquer torcedor da Sociedade esportiva Palmeiras. Esse foi o dia em que nasceu o maior ídolo da história do clube, Ademir da guia, o “divino”, que completa setenta anos, nessa data.
Ademir da guia é o exemplo claro e fiel de que a genética pode ser considerada como um fator preponderante no destino de um atleta. Sua santa alcunha é herdada de seu pai, “o divino mestre”, Domingos da guia, um dos grandes mitos da história do futebol brasileiro.
A trajetória inicial de Ademir da guia foi exatamente igual ao dos outros membros da sua futebolística família. Além de seu pai e seu tio, Ladislau da guia, Ademir foi projetado no simpático Bangu, do subúrbio carioca. Mas seria o passo seguinte em sua carreira, que traria para ele o caminho da glória e da idolatria eterna, o Palmeiras.
A passagem do divino no alvi verde foi um dos casos mais bonitos e raros de amor e identificação de uma torcida para com o ídolo. Durante mais de quinze anos, dedicados a uma única camisa, Ademir da guia obteve uma marca impressionante de 901 jogos, 153 gols, colecionou títulos e foi o comandante técnico de um dos momentos mais sublimes do nosso futebol: a academia de futebol palmeirense
Certamente os torcedores mais antigos e nostálgicos, lembrarão com muito carinho do sensacional meio campo, formado por Dudu e Ademir, em um time que ainda contava com as presenças de Luís pereira, Leivinha e Cesar maluco. Uma verdadeira máquina de jogar, que dominou o futebol brasileiro, em um determinado período da década de 60.
Frustração na seleção brasileira:
Nem só de alegrias viveu Ademir da guia! A injustiça também foi algo presente e que marcou uma página pouco gloriosa na vida futebolística do craque. A seleção brasileira foi á grande responsável por esse momento. Durante sua carreira, foram apenas quatorze convocações e uma frustração sem fim, por nunca ter disputado uma Copa do mundo em alto nível, estando presente na Alemanha, em 1974, como mero coadjuvante, em uma seleção fadada ao fracasso.
Decepção na política:
Fora de campo, Ademir nem de longe fez jus ao apelido que o consagrou, não desempenhando dignamente em nenhum momento o oficio de vereador, assim como fazia nos gramados, desfilando o seu talento. Como político se contentou em ser apenas mais um entre milhares, não tendo deixado absolutamente nada de significativo e que merecesse alguma citação.
Análise final:
Apesar desse momento nebuloso e mal-sucedido na política, tenho certeza que a imagem e a representatividade do divino, jamais serão esquecidas pela torcida palmeirense, e por todos aqueles que gostam de futebol e viram nele um exemplo de carisma, categoria e elegância, características essas que são exclusivas somente dos grandes artistas do esporte. Parabéns, Divino!



parabens moral
ResponderExcluirBela análise.Como um Palmeirense recente que sou, não posso falar do mestre Ademir da Guia. Mas, os vídeos mostram claramente o seu potencial futebolístico, diferencial e identificação com o clube.Uma vez, o Kajuru falou que pedia ao seu Pai pra levá-lo apenas nos jogos em que o ademir jogava, pois era prazeroso ver aquele camisa 10 "fazendo barbaridades". Acho que junto ao Ademir, poderia incluir também o Marcos, claro, esse último mais recente. Porém, é um cara que tem uma história brilhante não só no Palmeiras, mas no futebol brasileiro.
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