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| Fonte:revistaafricas.com.br |
Nessa terça feira (24), o Chelsea se classificou para a final da Liga dos campeões da Europa, ao empatar em 2 à 2, com o “todo poderoso” Barcelona, em pleno Camp nou. No primeiro duelo, o time inglês havia vencido pelo placar mínimo, no Standford bridge, em Londres. A equipe do interino, Roberto di Matteo, disputará a grande decisão em Munique, no dia 23 de maio.
Confesso que me senti um privilegiado! Da simples poltrona de minha casa pude contemplar algo fantástico, não baseado na técnica ou habilidade dos jogadores, mas sim, na essência, na razão de existir do futebol.
O futebol é único! Que outro esporte pode se vangloriar por nos causar tamanho encantamento e comoção de maneira tão singular? E que outro desafia com tanta veemência o imponderável?
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| Fonte:www1.folha.uol.com.br |
No jogo desta tarde o contraste era muito evidente! De um lado estava o temido e exaltado Barcelona, com todo seu poderoso esquadrão a disposição. Do outro, os desacreditados, renegados e envelhecidos jogadores do Chelsea. Para muitos, tratava-se de um enfrentamento fadado ao óbvio, nada menos do que um massacre. Como seria possível que meros mortais pudessem encarar os deuses da bola na atualidade?
O futebol sempre respondeu esse questionamento de maneira firme e punitiva, mostrando de forma didática quais são os seus verdadeiros princípios. Como ainda podem existir aqueles que encaram esse esporte de maneira lógica, tal qual uma equação matemática, ou preciso como um relógio suíço? A magia do futebol está justamente no contraponto disso tudo. Prefiro encara-lo como a antítese da lógica, o perfeito paradoxo e o inimigo da métrica e da razão. Essas são as verdadeiras características do futebol!
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| FONTE:msrecord.com.br |
Como poderíamos imaginar que o talentoso e mágico Lionel Messi fosse desperdiçar tamanha oportunidade, ao chutar na trave as esperanças de mais de 100 mil aficionados presentes ao estádio? E quem nesse mundo poderia prever que o gol da classificação londrina viria justamente dos pés do ridicularizado, Fernando Torres? Variáveis, imprecisões e emoção desmedida, aspectos bem particulares, responsáveis por nos deixarem paralisados, quase em perfeito estado de catatonia, durante aqueles sagrados noventa minutos.
O futebol desmistifica mitos, destrona reis e torna jogadores geniais em bestiais, com a rapidez do pensamento. Diante disso, como tivemos a ousadia de acharmos que o Barcelona era maior que o futebol, e que “onze seres iluminados” inventaram um esporte que já norteia nossas mentes a mais de dois séculos?
É provável que tenhamos escolhido os deuses errados! Se tivermos que idolatrar algo, que seja simplesmente o futebol, com suas ímpares e apaixonantes características, e que outros reles mortais jamais ousem se comparar a ele, pois só o futebol é único!



isto so vem para mostrar que o que R.Gaucho fez no Barcelona Messi jamais fara
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