quarta-feira, 5 de setembro de 2012

O Maestro está de volta



Meia Cascata abraça o atacante Éderson na
comemoração do gol do ABC (Foto: Reprodução)
      A noite da última terça feira, dia 4 de setembro, foi marcada por reencontros no estádio Frasqueirão, o primeiro deles foi do ABC com as vitórias, que não vinha desde a 15ª rodada, quando na ocasião venceu o Paraná por 2 á 0. O segundo foi o da torcida alvinegra com um seus maiores ídolos dos últimos anos, o jogador Cascata ,31, que estava atuando pelo Náutico de Recife, chegou no alvinegro e já mostrou porque tem crédito junto á frasqueira .

Os motivos e razões para o empréstimo


Fonte:Marcel Guimarães
       O meia Cascata voltou de contusão há menos de um mês, depois de cirurgia e seis meses de recuperação. Tempo difícil, mas que com o apoio do clube (Náutico ) o jogador reuniu forças para cumprir todas as etapas do tratamento. O vice-presidente Toninho Monteiro (Náutico) reconhece a importância de Cascata para o Timbú. Ele pediu compreensão à torcida e explica as razões para ceder o jogador ao ABC de Natal. “Atendemos a um pedido do jogador. Aqui prevalece a máxima de que joga quem quer. Ele tem vontade de permanecer, mas compreendeu que precisa dessa saída para se condicionar tecnicamente, entrar em ritmo de jogo e tenho certeza que vai voltar melhor ainda para nos ajudar na próxima temporada. Espero que a torcida entenda, pois levamos em conta o lado humano da questão. Cascata sente uma necessidade enorme de jogar e viu que no momento o time está bem encaixado”, conclui o dirigente. Procurando espaço onde jogar, o craque optou por voltar para o alvinegro potiguar.

Em busca da  regência perfeita



Fonte:Marcel Guimarães
       Qual é a importância de um Maestro para uma orquestra? Essa seria a indagação á ser feita por muitos amantes da boa música clássica, e no futebol, que papel um camisa 10 teria na construção de jogadas e no comando de time? Quem foi ao estádio frasqueirão na noite da ultima terça, 4, viu um novo ABC entrando em campo, com mais técnica e excelência nos passes. O maestro dá o tempo da música, o pulso (velocidade); Cascata deu rapidez nos contra-ataques alvinegros, os gestos determinam a "textura" da música: se as notas vão ser mais suaves ou mais duras; e a "amplitude" da regência determina o volume (forte ou piano), quando a música "cresce" e quando "diminui", em suma, a interpretação dinâmica. Houve momentos que o time potiguar se perdeu em campo, nessas horas quem aparecia para acalmar os ânimos era sempre o Craque cascata. É bom lembrar que ele participou de todas as jogadas que culminaram em gols. Sei que muitos vão dizer: “Ainda é muito cedo para avaliá-lo  ’’ou “só venceu porque jogou contra o lanterna”. Contudo, o ABC era uma banda que não tinha afinação, faltava o torque de suavidade, esse toque e essa afinação chegaram. O ABC não é mais uma banda qualquer, é uma orquestra que tem a volta de  sua peça mais importante, um maestro chamado Cascata, não tenho duvidas de que Cascata jogando bem, o ABC é outra equipe, espero que essa “reação” não seja mais uma miragem no deserto  da minha pobre ignorância futebolística, mas que seja uma realidade, onde todos os corações que outrora foram machucados, sejam aliviados e alegres cantem a alegria de ver o retorno seu herói.


Por :Ericleiton


Agradeço ao nosso colega Otavio Camilo ,por ter me autorizado á usar seu estilo de texto nessa matéria.

2 comentários:

  1. Excelente texto, é isso aí...O CASCA É FODA.

    ResponderExcluir
  2. Parabéns pela iniciativa! o texto exalta nosso grande jogador.. Mas deixando de lados alguns erros, achei que faltou maior uniformidade nas palavras. Em uns momentos o texto possui um nível, e em outros se posta com outro estilo, mais informal, menos técnico. De qualquer maneira valeu! Continuem cobrindo os times locais!

    ResponderExcluir