O processo de renovação do Milan está em andamento. Nesta sexta feira (25), Gennaro Gattuso se encontrou com o vice-presidente do rossonero, Adriano Galliani, onde ficou acertado que o vínculo do jogador, que terminaria em junho, não seria renovado. Aos 34 anos, o volante está no clube desde 1999, quando deixou a Salernitana.
Gattuso foi simplesmente um guerreiro! Jogador que compensava suas claras limitações técnicas, com um exacerbado espírito de luta.
Era daqueles que encarava o futebol como uma guerra. Adentrava ao gramado como entraria no coliseu. Fazia do campo a sua trincheira, da bola a sua clava, e do seu semblante rústico e olhos sanguinolentos, as suas armas de intimidação.
Assim como todo bom guerreiro, era capaz de se oferecer em sacrifício para alcançar um objetivo, ou para ajudar o clube e seus companheiros.
Herói! Anônimo em muitas situações. A bravura foi a sua marca e seu fiel retrato. Exemplário de dedicação, na dor dos infortúnios e inglórias dos gramados.
Guerreiro esquecido, ou que ninguém lembra. Batalhou nas guerras mais grandiosas, mas por muitas vezes foi esquecido, justamente por aqueles que eram os contemplados pelo seu destemor.
Bruto, abrupto e embrutecido. Jogador que se negava a fazer qualquer tipo de firula. A sua proposta era causar o medo em seus adversários. Chistes, jamais!
Possuía um espírito cativante e motivador. Era capaz de irradiar e retirar adrenalina, nos jogos ou jogadores mais apáticos.
Enfim, Gattuso era um guerreiro solitário, que não cansava de pelejar. Não aceitava a derrota, pois era um guerreiro que combatia o bom combate.
Bela saga a desse intrépido guerreiro! Que fez da luta e da honra, suas proposições. Da inabilidade tirou o seu talento. E da bravura, a sua glória e redenção. Adeus bravo Gattuso.
Por: Otavio Camilo
Twitter : @jenageral 1


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