Neste sábado (19), o Chelsea se sagrou campeão da Liga dos Campeões da Europa, ao derrotar o Bayern de Munique, em pleno estádio Alianz Arena, em uma das finais mais emocionantes de todos os tempos, decidida apenas nas cobranças de penalidades máximas. Foi à primeira conquista de liga para os londrinos, que são comandados pelo interino italiano, Roberto Di Matteo.
Antes de tudo é preciso dizer que essa decisão foi absolutamente espetacular e surpreendente. Mesmo os mais otimistas torcedores dessas equipes, jamais poderiam imaginar que alemães e ingleses, pudessem eliminar os todo poderosos Real Madrid e Barcelona, na fase semifinal. Superaram! E protagonizaram uma final com todos os ingredientes possíveis e imagináveis, para caracterizar uma épica final.
É possível fazer várias análises sobre esse grande jogo. Poderia aqui abordar o drama do Bayern, pelo fato de ter sido o segundo time na história a perder a decisão em seus domínios, e de deixar o título escapar nos minutos finais da partida. Poderia também focar na perspectiva do pobre e desafortunado Robben, que novamente foi posto diante da sua maldição, a marca do pênalti. Ou quem sabe, falar sobre a grande atuação do grande atacante marfinense, Didier Drogba. Entretanto, quero pedir desculpas aos leitores do JE nageral, porque irei ao contraponto de todos esses aspectos. Tentarei comentar outra faceta menos gloriosa disso tudo, o escuso dinheiro do Chelsea.
Todos nós em pelo menos um momento da vida, certamente escutamos a famosa frase: o dinheiro compra tudo, menos a felicidade. Pois bem meus amigos, o que nesse mundo poderia ser mais gratificante para o Chelsea e seu mecenas, do que conquistar o título que, reconhecidamente, sempre foi o sonho de consumo de ambos?
O Chelsea nunca foi nada na sua história! Time de um bairro chique, de torcedores ricos, e que teve na inexpressividade, a sua maior característica. Até que no ano de 2003, chega a Londres o bilionário russo, Roman Abramovich.
Aproveitando-se do fato de estar em um país que, se notabiliza por ser uma espécie de paraíso para os facínoras estrangeiros, o misterioso russo transformou o discreto clube da terra da rainha, em sua nova lavanderia, seu caixa dois, e num belo passatempo.
Sem raízes, sem tradição, sem glórias. Até quando o Chelsea será grande? A resposta é muito clara para mim: até quando o russo não enjoar do seu brinquedinho.
Ao ver o último pênalti, cobrado por Drogba, veio a minha mente uma frase, que revela meu espírito diante do fato: o Chelsea foi campeão, mas o futebol saiu derrotado!
O ato final do espetáculo, o levantamento da taça por Roman Abramovich, representa um momento simbólico, talvez uma nova era do futebol, onde o dinheiro, seja ele de onde vier, licito ou não, será o novo regente do esporte mais amado do planeta.
Se os novos ricos do futebol são a modernidade, prefiro continuar sendo um romântico. Se o Chelsea é o time da moda, prefiro ser um inconveniente. Para aqueles que acham isso normal, que se calem. Para aqueles, assim como eu, que não suportam essa nova realidade, lamentemos juntos. A ética e a honra morreram no futebol! O Chelsea é o rei da Europa.



Eu discordo um poco de vc. Eu acho que é positivo que outros clubes tbm sejam ricos.
ResponderExcluirA tradição é legal... Mas se esses clubes não tiverem dinheiro não irão ganhar nunca!
Exemplo do q acontece na Espanha... Em q só tem 2 times e os outros só estão la pra fazer numero... A diferença entre o segundo e o terceiro chega a ser de VINTO pontos... Isso não é justo!
Mesmo os mais otimistas torcedores dessas equipes, jamais poderiam imaginar que alemães e ingleses, pudessem eliminar os todo poderosos Real Madrid e Barcelona, na fase semifinal. Superaram!
ResponderExcluirNão é bem por aí não. Na Europa, o duelo entre Bayern e Real Madrid, era visto com equilíbrio total, com leve favoritismo para o Real Madrid, apenas por decidir em casa. Além disso, os Merengues são fregueses históricos do Bayern, pela UCL, é só ver oo histórico do confronto.
No mais, concordo com o restante do post.
Triste foi ver o Schweinsteiger, no Bayern desde os 11 anos de idade, ídolo e acima de tudo, torcedor do time desde criança, ter perdido o penalti decisivo. Deu para ver no rosto dele, logo após a cobrança, literalmente o mundo desabou para ele.
Jeferson
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ResponderExcluirAqui no Brasil tivemos o Corinthians campeão em 2005 com dinheiro sujo da MSI, né? Então não da pra falar muito, se dentro de 'casa' não damos bons exemplos...
ResponderExcluirAgora me fale da ajuda que Corinthians e Flamengo recebem da TV.
ResponderExcluirNão sei se teria coragem de fazer um artigo pra isso.
querendo aparecer ? blog querendo aparecer e sem visitantes em 3...2...1
ResponderExcluirO Chelsea nunca foi nada na sua história? Como assim? Inexpressivo?
ResponderExcluir2 Recopas Europeias 1971 e 1998
1 Supercopa da Europa 1998
Não são nada?
O Chelsea sempre foi um clube tradicional de Londres,porém o dinheiro do bilionário alavancou muito mais a sua dimensão.
Mas o Milan é comandada por um dono de uma estatal italiana e por muito tempo governou o país.
A Juventus é do grupo Agnelli da Fiat.
A Internazionale do Massimo Moratti.
O Liverpool tem um grupo q investe dinheiro,o Manchester City e United também. O QPR também está com muito dinheiro.
O Manchester City é o clube mais rico do mundo,graças ao Khaldoon Al Mubarak.
O futebol é um simples retrato de um sistema capitalista. Quem tem dinheiro,ou quem investe dinheiro,monta um grande time e quem não tem,q se vire a montar um time.