Ontem (5), o Chelsea se sagrou campeão da FA cup (Copa da Inglaterra), ao derrotar o Liverpool por 2 a 1, no estádio de Wembley, em mais uma bela e decisiva atuação do brasileiro Ramires, que marcou um dos gols dos azuis de Londres.
Os holofotes do futebol mudaram seu foco! A habilidade e o talento, antes tão exaltados, deram espaço para outros valores considerados menos gloriosos pelos arautos do esporte bretão.
Eficiência, garra e disposição tática. Essas são as características em pauta, desse denominado futebol moderno.
Nessas últimas semanas destacou-se no futebol europeu um jogador que havia desaparecido dos nossos olhares e das convocações da seleção da CBF, mas que se adéqua perfeitamente ao perfil do futebol praticado na atualidade: o bravo Ramires.
Em pouquíssimo tempo esse jogador de aparência simples e serena, foi do esquecimento ao estrelato, do anonimato ao protagonismo, antes descartado, agora única certeza da lista do Mano Menezes.
Conseguiu algo que todos achavam impossível: ser fundamental e grande destaque do seu time, para derrubar o “todo poderoso” Barcelona. Foi soberano, absoluto, ou quem sabe, foi o “Messi” do confronto, quando o próprio estava apagado, completamente anulado diante da marcação ferrenha do nosso príncipe zulu tupiniquim.
Ramires representa uma inovação, um verdadeiro tapa na cara nos filósofos de botequim, ou nos PHDs e catedráticos do futebol, que do alto de sua teimosia ou pura tolice nostálgica, ainda pensam que a habilidade é o principal atributo do jogo.
O futebol mudou! A habilidade e o talento são para os insolentes. O gol deixou de ser um detalhe. 11 homens atrás da linha da bola é a nossa frase, esquemas táticos mirabolantes são os nossos mandamentos, e Ramires virou nosso modelo. Ah ah ah... Ramires é melhor do que Neymar!
Por :Otavio Camilo
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