quarta-feira, 18 de julho de 2012

A melhor equipe da história!


            Qual a maior equipe esportiva que já existiu? Não importa a época ou a modalidade, qual foi a mais genial? Se ainda existem dúvidas sobre esse questionamento, que tal voltarmos 20 anos no tempo? Na olimpíada de Barcelona, um time entrou definitivamente para a história, e até hoje é lembrado com nostalgia por admiradores e fãs de basquete.
Que espetáculo pode tornar-se o basquete. Jogo de saltos e arremessos que remete a precisão. És maçante nas mãos de alguns, converte-se em fantasia no domínio dos inventivos.
Em 1992, fomos apresentados ao inesperado. Tornamos-nos testemunhas da glória máxima de um esporte. 5 homens, um jogo, um ato sublime. Diante dos nossos olhos passou-se a história. Embevecidos e estupefatos ficávamos ao vermos um time de privilegiados, que ousavam desafiar a lógica, os nossos sentidos, e até mesmo a gravidade. Fulgurante genialidade!
No céu da Catalunha, sobrevoou uma fagulha de encanto e sobrenatural. Dentro das quadras, sob o monopólio da cesta e do garrafão, platéias extasiadas acompanhavam homens que não conheciam limites. Um deles recusava-se a errar. Outro fazia da mágica o seu espalhafato. E, um deles em especial, poderia até voar. Time de reis, mitos, e de um certo Deus do esporte.
O basquete é religião para os americanos. Os jogadores mais virtuosos de uma geração estrelavam aquela equipe. A sua soberba e arrogância eram desmentidas com a veemência e sutileza de um toque artístico. Batiam, driblavam, lançavam-se ao ar. Não perdiam o controle num simples segundo que fosse. Jogo diferente, vistoso, que entrava em frenesi. Atacavam, marcavam e pulavam como ninguém. Deram um salto para a eternidade!
Duas tabelas, dois cestos. Não há balizas no chão. Uma bola avermelhada rodopia de mão em mão. Michael Jordan, Magic Johnson, Larry Bird, Scott Pippen e Charles Barkley. Quinteto dos sonhos, dos devaneios. Uma verdadeira ode ao esmero!
Aquele time também poderia ser encarado como um grande pesadelo. Os adversários, pobres e desafortunados, lutariam contra um inimigo invencível, e como determina o óbvio, perderiam na angústia de um massacre. 30 pontos era a diferença que separava deuses de meros mortais. Nós brasileiros, estivemos lado a lado com o inevitável. Fomos vítimas do destino e da certeza da derrota. Oscar, Marcel e companhia jamais esquecerão a aula e o acachapante 127 a 83.
Trajetórias exatas, parábolas perfeitas. Atletas que praticavam a modalidade na sua forma genuína: com raça, paixão e sonho. Essa última eternizada como sua fiel alcunha. Aquele esquadrão jamais será superado, porque é impossível haver algo melhor que a perfeição.
O basquete é muito mais do que um jogo, é uma escola de vida. Se essa frase é verdade, então nos consideremos alunos. Espectadores e aprendizes de indivíduos e de um momento marcante. Grandes ídolos são eternos e o esporte é sempre didático.

Um comentário:

  1. Essa seleçâo marcou a historia do Basquete mundial, o time dos que muitos países adeptor do esporte queriam ter porem, tiveram.Foi realmente a melhor seleçâo de Basquete que eu já vi jogar.

    Parabens Otávio Camilo, pela excelente homenagem feita ao Basquete Norte Americana. Sempre é bom relembrar os time quer fizeram a historia dos esportes mundial.

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